28 outubro, 2009

Tiroxina


A Tiroxina é muito importante na regulação do metabolismo, principalmente dos carboidratos, proteínas e lipídios. Além disso a tiroxina potencializa a ação de outros hormônios, como por exemplo as catecolaminas e o hormônio do crescimento.

A Tiroxina, caindo na circulação, acaba por estimular retroativamente a própria Hipófise, para que esta interrompa a secreção de TSH. Este mecanismo de retroalimentação é chamado de feed-back e permite um controle do nível do hormônio tireodiano.

As alterações do Hipotálamo durante o estresse, conseqüentemente as alterações da Hipófise, podem resultar em desordem na produção da Tiroxina, o hormônio da tireóide. Tanto pode ocorrer um excesso como uma deficiência de Tiroxina, provocando respectivamente o hiper e o hipotireoidismo. Na Fase de Alarme do estresse é comum o hipertiroidismo e no Esgotamento o hipotiroidismo, embora essas alterações possam acontecer inversamente.

O mais curioso em relação à tireóide, é a reciprocidade entre essa glândula e as emoções; o estresse leva a alterações da tireóide, estas levam à alterações emocionais e, fechando o círculo vicioso, as emoções podem alterar mais ainda o funcionamento da tireóide.


Exames laboratoriais:


→ T4 - TIROXINA

Interpretação .:
Uso: diagnóstico do hipertireoidismo e hipotireoidismo. A tiroxina (T4) é produzida exclusivamente pela tireóide, circulando ligada a proteínas carreadoras (TBG - Thyroid binding globulin 75%, TGPA 15% e albumina 10%). A medida de T4 total é um procedimento comum para avaliar o estado da tiróide de um paciente. Na atualidade, a dosagem de T4 total está sendo praticamente substituída pela dosagem dos níveis de T4 livre. Valores aumentados: hipertireoidismo. Valores diminuídos: hipotireoidismo. Diversas outras condições fisiológicas e patológicas não associadas diretamente à função tireoidiana podem interferir diretamente na dosagem de T4: insuficiência renal, cirrose, hepatites, câncer, infecção, inflamação severa, doenças psiquiátricas. Interferentes: amiodarona +, anfetaminas +, heroína +, levodopa +, metadona +, propanolol +, tireotrofina +, TRH +, aminosalicílico -, androgênicos -, anticonvulsivantes -, corticosteróides -, aspirina -, etionamida -, furosemida -, lítio -, penicilina -, fenilbutazona -, propiltiuracil -, reserpina -, butazona -, rifampicina -, sulfonamidas -, triiodotironina -.


Referência .:

* cordão umbilical : 6,0 a 15,0 ug/dL

* 1 a 6 dias : 14,0 a 28,4 ug/dL

* 7 dias a 3 meses : 8,1 a 15,7 ug/dL
* 4 meses a 5 anos : 5,6 a 14,9 ug/dL

* 6 anos a 15 anos : 4,6 a 12,7 ug/dL
* Adultos : 4,8 a 13,7 ug/dL

→ T4 - TIROXINA LIVRE


Interpretação .:

Uso: diagnóstico do hipertireoidismo e hipotireoidismo. O T4 livre corresponde a 0,02-0,04% do T4 total, estando precocemente elevado nas fases iniciais do hipertireoidismo, quando os níveis de T4 e T3 totais estão ainda dentro dos limites de normalidade. Valores aumentados: hipertireoidismo. Valores diminuídos: hipotireoidismo.


Referência .:
* 0,70 a 1,80 ng/dL


→ T4 - TIROXINA NEONATAL

Interpretação .:
Uso: diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Doença causada pela produção deficiente dos hormônios da tireóide. Neste caso podem ocorrer deficiências físicas e mentais em graus variados.


Referência .:

* Superior a 6,0 ug/dL
* Faixa limítrofe: de 4,5 a 5,9 ug/dL
*
* * Repetição em nova amostra de papel de filtro a critério médico.

→ T4 - TIROXINA LIVRE - Curva

Interpretação .:
Uso: diagnóstico do hipertireoidismo e hipotireoidismo. O T4 livre corresponde a 0,02-0,04% do T4 total, estando precocemente elevado nas fases iniciais do hipertireoidismo, quando os níveis de T4 e T3 totais estão ainda dentro dos limites de normalidade. Valores aumentados: hipertireoidismo. Valores diminuídos: hipotireoidismo.


Referência:
0,70 a 1,80 ng/dL

obs; Não necessita estar em jejum para realização do exame.



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