17 novembro, 2011

Todos contra o Cigarro

Tamanha preocupação ao redor do cigarro tem justificativa: O cigarro possui cerca de 4.720 substâncias em sua composição, sendo 60 delas cancerígenas, além de 52 doenças tabaco-relacionadas sem contar o próprio vício ocasionado pela nicotina. Além de ser uma doença por causa da dependência que acarreta, a nicotina está associada ao desenvolvimento dos males que mais matam no mundo ocidental.



Dividimos em três grupos, os principais maleficios à saúde relacionados ao tabagismo:

• Doenças cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio, derrame cerebral e aneurisma de aorta).
• Cânceres ( cânceres de pulmão, traquéia, bexiga, esôfago, faringe, laringe, língua e lábios são apontados como os mais recorrentes e de maior gravidade).
• Doenças respiratórias (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, mais conhecida como DPOC).


Essas doenças ocorrem pela falta de oxigenação causada pelo monóxido de carbono, gás presente no cigarro, e outras substancias tóxicas do fumo. Quando a pessoa fuma, tal substância gruda na hemoglobina, então quando o sangue passa pelo pulmão para captar oxigênio, não consegui cumprir sua função, pois a molécula de monóxido de carbono esta impregnada, ou seja, menos oxigênio para todos os órgãos.

Além de comprometer a oxigenação dos órgãos, o tabaco ainda ataca o DNA das células, acelerando sua morte. É justamente esse fator que situa o cigarro entre os causadores do diabetes, podendo destruir as células pancreáticas levando ao desenvolvimento da doença.

As chances de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco também cercam fumantes passivos. A diferença é que os fumantes ativos inalam uma quantidade maior do que quem esta ao redor. Mas, embora menor, o risco existe e varia conforme a quantidade de fumaça inalada e o tempo de exposição.






Livre-se do cigarro e das doenças associadas.


Muitos fumantes acham que fumar é uma questão de força de vontade. Na verdade, o tabagismo deve ser encarado como uma doença. O primeiro passo é marcar uma data para parar de fumar, entender os sintomas de abstinência e saber agir durante as crises.

O segundo passo do tratamento diz respeito ao suporte farmacológico, que se encarrega de produzir no cérebro as sensações de prazer que o fumante obtém com o cigarro. Na hora de escolher um tipo de tratamento, avaliar o grau de dependência nicotínica do paciente é fundamental. A avaliação é simples trata-se do questionário de Fagerström, composto de seis perguntas e facilmente encontrado na internet.

Adesivos, gomas de mascar e pastilhas são representantes da terapia de reposição nicotínica. Já o medicamento Bupropiona desponta em outro grupo terapêutico e destaca-se pela ação antidepressiva e moderadora de apetite. O terceiro grupo de medicamento responde pela Vareniclina, fármaco mais recente para tratamento de tabagismo.

Mudança de hábito faz parte do tratamento.


Embora a nicotina seja responsável pelo vício do cigarro, ela não atua sozinha. “Fumantes também tem uma dependência psicológica.” A situação é agravada pelo fato de as pessoas fazerem do cigarro um companheiro para diferentes momentos, sejam eles de tristeza, felicidade ou ansiedade. Na hora de abandoná-lo, é preciso evitar tais costumes. Caso contrário, eles se transformam em gatinhos para o fumo.

Aumentar a ingestão de água, praticar atividade física e consumir alimentos saudáveis, como legumes e frutas, somam-se as alternativas para driblar os gatinhos da vontade de fumar.



Por Maria Farias


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