O custo de desenvolvimento, de 70 milhões de euros (quase R$ 184 milhões), será dividido igualmente entre o governo brasileiro e a gigante farmacêutica. A GSK (laboratório britânico GlaxoSmithKline) participará da montagem de uma unidade de pesquisa e desenvolvimento na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento será voltado a tecnologias para a "prevenção e atenção" a três doenças: dengue, malária e febre amarela. Na primeira etapa, a prioridade será o desenvolvimento de uma vacina contra a dengue.
O ministro admitiu que o desenvolvimento da vacina não é simples:Pouco depois do anúncio, a assessoria do Ministério esclareceu que Temporão ponderou que, em um cenário absolutamente otimista, seriam necessários pelo menos cinco anos para que a pesquisa dê resultado . “Sabemos que entre o desenvolvimento de uma vacina e toda a fase de testes leva-se um bom tempo até se pensar no início da produção”, explicou a assessoria.
“Primeiro é preciso desenvolver um protótipo, depois produzi-lo em escala semi-industrial, depois testar em animais, depois testar em seres humanos, é um longo caminho a ser desenvolvido.”
Segundo Temporão, essa é a primeira parceria público-privada do Brasil na área de produção de vacinas. Mas há uma antiga parceria entre o Instituto Butantan (público, subordinado ao governo de São Paulo) e a francesa Sanofi-Aventis, para o desenvolvimento de vacinas.
A semana de Temporão em Londres foi dedicada a fortalecer a indústria farmacêutica e de equipamentos de saúde no Brasil. Empresários brasileiros acompanham a comitiva
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