A exposição à poluição do ar no final da gestação pode aumentar os riscos de a mulher ter o filho antes da hora, segundo estudo publicado na edição de setembro da revista Epidemiology. Avaliando 476 mil mulheres que tiveram filhos na região metropolitana de Atlanta, EUA, no período entre 1994 e 2004, os pesquisadores descobriram que a exposição a maiores níveis aéreos de dióxido de nitrogênio e matéria particulada fina – liberados, principalmente, pelos motores dos veículos – estava associada ao nascimento prematuro.
O monitoramento diário dos níveis de poluição do ar em cinco condados da região mostrou que a taxa diária de nascimentos prematuros aumentava sensivelmente quando os níveis de material particulado fino estavam elevados na semana anterior, com o aumento ocorrendo entre as mulheres que viviam em um raio de 7,4km do local monitorado. E a evidência mais forte foi observada em relação aos níveis de dióxido de nitrogênio, cujo aumento nas seis semanas anteriores foi relacionado ao nascimento prematuro.
Apesar de o papel da poluição no nascimento prematuro ainda não estar claro, os pesquisadores acreditam que isso ocorra devido à ativação de resposta inflamatória à poluição, desencadeando o trabalho de parto prematuramente. Embora as evidências científicas não permitam dizer que a poluição é causadora da situação, os autores recomendam que as gestantes evitem focos de poluição, como áreas de tráfego pesado.
Fonte: boasaude



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