05 agosto, 2009

Strongyloides Stercoralis


Hoje observei Strongyloides Stercoralis no microscópio óptico, não estudei na faculdade ainda, mas procurei pesquisar sobre. Espero que ajude com este complemento para quem esteja procurando, econtrei as seguintes informações:

Classificação:

Classe: Nematoda
Ordem: Rhabditorida
Família: Strongyloididae
Gênero: Strongyloides
Espécie: Strongyloides Stercoralis




Morfologia:

Fêmea partenogenética: Mede 2,2mm, corpo cilindrico, filirome, branco com extremidades afiliadas.
Fêmea de vida livre: mede 1,5 mm.
Macho de vida livre: mede 0,7 mm.
Larva rabdutóide: mede 200 μm.
Larva filarióide: mede 500 μm.

Hábitat:
Intestino Delgado (duodeno e jejuno).

Ciclo Biológico:
• Tipo Monoxênico.
• Ciclo direto ou partenogenético.
• Ciclo indireto;sexuado ou de vida livre.

Transmissão:

•Hetero infecção (pele, mucosa bucal e esofago)
•Auto infecção externa ou exógena (pele da região perineal)
•Auto infecção interna ou endógena (intestino delgado ou grosso)

Patogenia:

• Cutânea
- Nas reinfecções; edema, eritema, prurido, pápulas hemorrágicas e urticária.

• Pulmonar

- Na passagem dos capilares para os alvéolos :
- Hemorragias petequiais e infiltrado inflamatório, tosse (com expectoração), febre variável.
- Nos casos graves a edema pulmonar e insuficiência respiratória, bronco-pneumonia e Síndrome de Loefler.

• Intestinal

- Presença de fêmeas mergulhadas na mucosa intestinal.
- Enterite catarral - Reação inflamatória com produção de muco.
- Enterite edematosa - Processo inflamatório da mucosa(síndrome da má absorção)
- Enterite com ulceração - onde há um processo inflamatário com formação de úlceras e invasão bacteriana.

Sintomatologia:

- Diarréia, fraqueza, emagrecimento, irritabilidade, insônia e dor no hipocôndrio direito, simulando uma úlcera gástrica.

Diagnóstico Laboratorial:


• Parasitológico - Exame de fezes (Baerma e Morais)
• Imunológico - RIFI, ELISA.
• Hemograma completo - Na fase aguda, a taxa de eosinófilos pode ser elevada até 82%; na fase crônica diminui (8 a 15%), desaparecendo nos casos graves.

Disseminada

• Além do intestino e dospulmões, são encontradas nos rins, fígado, vesícula biliar, coração, cérebro, pâncreas, tireóide, adrenais, próstata, glândulas mamárias e linfonodos.
• As alterações inflamatórias provocadas pelas larvas podem ser complicadas nos casos de invasão bacteriana secundária, podendo levar o paciente rapidamente à morte.

Profilaxia:

• Utilização de calçados
• Educação e engenharia sanitária
• Melhoria da alimentação
• Diagnósticar e tratar todas as pessoas parasitadas
• Dianósticar e tratar indivíduos com AIDS e imunodeprimidos (uso profilático).

Epidemiologia:

• Presença de fezes de homens ou animais infectados, contaminando o solo;
• Presença de larvas infectantes originárias dos ciclos direto e de vida livre no solo
• Solo arenoso ou areno-argiloso, úmido, com ausência de luz solar direta;
• Temperatura entre 25°C e 30°C;
• Condições sanitárias e hábitos higiênicos inadequados
• Não utilização de calçados
• Contato com alimentos contaminados por água de irrigação poluída com fezes

Tratamento:

• Tiabendazol a Atua sobre as fêmeas partenogenéticas
• Cambendazol a Atua sobre fêmeas partenogenéticas e larvas
• Albendazol a Atua sobre as fêmeas partenogenéticas e larvas
• Ivermectina a Formas graves e disseminada e pacientes com AIDS



1 comentários:

Anônimo disse...

:q :a

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